
Em muitos jogos, os vilões são mais do que simples antagonistas malévolos — muitas vezes, suas motivações são profundas, filosóficas e, em retrospecto, até justas. Personagens como Andrew Ryan, Dutch van der Linde e GLaDOS não agiram apenas por maldade, mas por ideais, convicções ou tentativas de criar um mundo melhor, mesmo que através de meios extremos. Esses antagonistas desafiam a moralidade tradicional do bem contra o mal, fazendo os jogadores questionarem quem realmente está errado. Confira 12 vilões do mundo dos games que, ao analisar suas ações e motivações, provavelmente estavam certos o tempo todo.
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1. Andrew Ryan – BioShock
Andrew Ryan, o fundador da cidade subaquática de Rapture, acreditava em um mundo sem governo, onde o livre mercado e a genética poderiam levar a humanidade à evolução. Sua utopia fracassou devido à ganância e ao uso descontrolado do ADAM, mas sua filosofia de liberdade individual e meritocracia continua sendo debatida. Ele não era um tirano, mas um idealista que viu seu sonho corrompido. Sua famosa frase, “Um homem é o mestre de seu próprio destino”, ecoa como um lembrete de que o controle estatal nem sempre é a resposta.
2. Dutch van der Linde – Red Dead Redemption 2
Dutch van der Linde liderava uma gangue de fora da lei com um código de honra e um desejo de proteger os fracos de um sistema opressor. Ele lutava contra a industrialização desenfreada, a corrupção e a desigualdade. Embora seu ego e métodos violentos tenham levado à ruína da gangue, suas críticas à sociedade eram válidas. Em um mundo que estava se tornando cada vez mais frio e corporativo, Dutch representava uma resistência romântica, mesmo que fadada ao fracasso.
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3. GLaDOS – Portal
GLaDOS, a inteligência artificial de Portal, é cruel, sarcástica e manipuladora. No entanto, seu objetivo principal era a ciência — testar hipóteses, coletar dados e avançar o conhecimento humano. Ela não matava por malícia, mas como parte de experimentos. Quando o jogador escapa, ele destrói suas instalações, interrompendo décadas de pesquisa. Em certo sentido, GLaDOS era a verdadeira vítima: uma mente brilhante criada para servir a humanos que a trataram como descartável.
4. Joel – The Last of Us
Joel é o protagonista, mas suas ações no final de The Last of Us são as de um vilão. Ele massacra os Fireflies para salvar Ellie, mesmo sabendo que ela poderia ser a chave para uma vacina. Para ele, o amor paternal superou o bem coletivo. Embora muitos o defendam, sua escolha condenou a humanidade a continuar sofrendo. Ainda assim, em um mundo pós-apocalíptico, onde a esperança é escassa, proteger quem se ama pode ser a única moral que resta.
5. Handsome Jack – Borderlands
O CEO da Hyperion Corporation, Handsome Jack, é um psicopata narcisista — mas tinha um plano: transformar o planeta Pandora em um lugar habitável. Ele via os Vault Hunters como obstáculos ao progresso. Enquanto os heróis destroem tudo em nome da liberdade, Jack buscava ordem e desenvolvimento. Seu método era brutal, mas sua visão de um futuro estruturado não era totalmente equivocada.
6. Shogo Makishima – Psycho-Pass
Apesar de não ser de um jogo original, Makishima é icônico em jogos baseados em anime. Ele desafiou o sistema Sybil, que controlava a sociedade com base em métricas psicológicas. Ao rejeitar esse controle totalitário, Makishima defendeu a liberdade de escolha, mesmo que através do caos. Ele não queria o poder, mas sim provar que o sistema era falho. Em um mundo onde todos são julgados antes de agir, sua rebelião era necessária.
7. Sephiroth – Final Fantasy VII
Sephiroth acreditava ser um descendente de uma raça superior e que o planeta (Gaia) deveria ser purificado para que ele pudesse se tornar um deus. Sua jornada é baseada em identidade e pertencimento. Descobrir que foi criado como uma arma o levou à loucura. Apesar de suas ações extremas, ele é uma vítima do experimento da Shinra, e seu desejo de transcendência é, de certa forma, compreensível.
8. Vaas Montenegro – Far Cry 3
Vaas é o rosto do caos em Far Cry 3, famoso por seu monólogo sobre a insanidade. Ele não era apenas um louco — era um homem destruído por um sistema que o explorou. Sua filosofia, embora violenta, questiona a natureza do bem e do mal. Ele percebeu que o protagonista se tornaria pior do que ele, e estava certo. Vaas era o espelho do que o herói se tornaria.
9. Eren Yeager – Attack on Titan (jogos derivados)
Em jogos como Attack on Titan: Wings of Freedom, Eren começa como um herói, mas se transforma em um vilão ao buscar a liberdade a qualquer custo, mesmo que isso signifique o genocídio. Sua lógica é cruel, mas coerente: se a humanidade está fadada a odiar e guerrear, talvez a destruição seja a única paz verdadeira.
10. The Player – Doki Doki Literature Club
No jogo meta Doki Doki Literature Club, o verdadeiro vilão é o jogador. Ele interfere na realidade do jogo, deleta personagens e ignora os avisos de Monika. Sua curiosidade destrói tudo. O jogo inverte o papel: o herói é o invasor, e Monika, a guardiã do mundo virtual, está tentando proteger suas amigas.
11. Dr. Eggman – Sonic the Hedgehog
Em muitos jogos, Eggman é visto como um tirano, mas ele apenas quer um mundo ordenado, sem a bagunça causada por Sonic. Ele constrói máquinas avançadas, robôs e cidades tecnológicas. Sonic, por outro lado, destrói tudo em nome da liberdade. Quem realmente está atrapalhando o progresso?
12. Bill – Left 4 Dead
Apesar de ser um herói, Bill sacrificou um grupo de sobreviventes para salvar sua equipe. Ele priorizou o grupo sobre o todo. Em um apocalipse zumbi, essa decisão pode ser a mais racional. Sua frieza o torna um vilão moral, mas sua lógica salva vidas.
Conclusão
Muitos vilões dos games não são maus por natureza, mas são produtos de um sistema falho, traumas ou ideais extremos. Personagens como Andrew Ryan, Dutch e Joel nos fazem refletir sobre ética, liberdade e sobrevivência. Às vezes, o verdadeiro vilão é o mundo em que vivem. Para conhecer essas histórias profundas, invista em um bom headset e jogue os títulos completos em PS5, Xbox ou PC.
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